Spin Consultoria - Gestão e Desenvolvimento de Pessoas

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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

 



A importância de sair da zona de conforto

Em primeiro lugar precisamos esclarecer o que seria este nome “Zona de Conforto” que tanto escutamos ultimamente?

Segundo a Wikipédia, Zona de Conforto é uma série de ações, pensamentos e/ou comportamentos que uma pessoa está acostumada a ter e que não causam nenhum tipo de medo, ansiedade ou risco.

Nessa condição a pessoa realiza um determinado número de comportamentos que lhe da um desempenho constante, porém limitado e com uma sensação de segurança. Estes comportamentos incluem experiências positivas e negativas, comportamentos construtivos e destrutivos.

É claro que durante toda nossa vida buscamos conforto, e a nossa sociedade nos encoraja para esta obtenção. A grande maioria dos produtos e serviços são pensados, desenhados e publicitados dia após dia para nos sentirmos mais confortáveis, e ainda bem.

Mas isto não é sinônimo de vivermos sempre na nossa zona de conforto, também não quer dizer que se trata daquele sítio ou aquele espaço que recorremos quando necessitamos descansar ou restabelecer energias.

São coisas totalmente distintas.

As pessoas, de uma maneira geral, costumam acomodar-se e refugiar-se em sua “zona de conforto”. Acostumam-se com uma certa rotina, conformam-se a um determinado modo de vida, seja no âmbito familiar, social ou profissional.

No entanto, a vida é essencialmente dinâmica. Assim, é preciso adaptar-se continuamente às mudanças que ocorrem, sob pena de estagnação.

Fazer aquilo que você sempre fez irá obter aquilo que sempre obteve, mas se pensar em todas as suas conquistas irá perceber que a grande maioria aconteceu quando deixou de praticar os velhos hábitos e se colocou a realizar algo novo.

Mas, se realizar algo novo nos faz conquistar algo novo e que pode ser satisfatório, porque evitamos sair da “zona de conforto”?

Evitamos porque, de uma forma ou de outra, sair do habitual envolvem diferentes tipos de dor, isto é, nos escondemos atrás de uma barreira invisível que não nos permite aventurarmo-nos, porque para lá desse muro fica a experiência de dor e mal-estar.

Por exemplo, se quer perder peso tem que enfrentar privar-se de certos alimentos que você gosta; se quiser deixar um relacionamento, tem que experimentar a solidão e assim podemos encontrar vários outros exemplos.

As mudanças são desconfortáveis e trazem insegurança e ansiedade, mas a vida oferece possibilidades incríveis e para aproveitá-las é preciso enfrentar algum tipo de dor, esforço ou sofrimento.


Sentir medo do desconhecido é muito normal, mas também desagradável.


Lembre-se que você certamente possui forças e virtudes em si mesmo que possibilitam enfrentar alguns dos seus receios e sair da sua zona de conforto, é um excelente treino para enfrentar aquilo que teme.

Por vezes alguns fatores externos contribuem para a quebra da “zona de conforto” e me veio a ideia de quem somos quando entramos na universidade, o que pensamos, como agimos e depois, como somos diferentes quando saímos da mesma.

Com esta ideia podemos dizer então que deixar a nossa zona de conforto é uma oportunidade de crescimento pessoal.

Se quisermos aprender ou mudar qualquer coisa, necessitamos sair do conhecido e nos aventurar no desconhecido. Isto comporta um risco, pois não sabemos o que se passará ou se seremos capazes de controlar a situação.

Por isso a tendência natural é permanecermos naquilo que controlamos.

O desafio, talvez seja aquilo que mais coloca à prova as nossas capacidades e nos faz avançar. Cada desafio que enfrentamos, ou a que nos propomos, são uma oportunidade para criarmos um “Eu” mais capacitado, habilidoso e realizado.

É claro que a ideia não é se jogar sem medo na primeira oportunidade que surge na frente sem nem mesmo avaliar o risco, mas é experimentar novos passos com responsabilidade e cuidado com você.

Talvez uma boa maneira fosse ter sempre presente as perguntas:


Até aonde eu posso ir?

Quais os passos que sou capaz de dar neste momento?


As mudanças são desconfortáveis, trazem insegurança e ansiedade. Mas são necessárias.

Estas necessidades muitas vezes vêm de dentro para fora, mas pode vir de fora para dentro.

Vivendo em um país da União Europeia, e que passa por um momento de crise onde muitos jovens saem da universidade sem uma visão de futuro, li um artigo onde uma pessoa importante do governo dizia que os jovens deveriam sair de sua “zona de conforto”, deveriam emigrar e ir para além das fronteiras.

E com uma ideia perfeita em relação aos resultados posteriores provenientes da mudança, ele completa dizendo que esse jovem emigrante regressará depois de conhecer boas práticas de um outro país, e poderá replicar o que vivenciou e dinamizar, inovar e empreender.

É isto aí, “bagunçar” algumas vezes não é pecado.

Mas se você ficar com medo e tentar evitar todos os erros, com comportamentos “deixa ver se consigo”, você vai perder muitas oportunidades também.


Texto escrito para o @blogdescalada em outubro, 16, 2012 8:30 am



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O trabalho em equipe e suas nuances

Quando penso em trabalho em equipe, penso nos vários trabalhos que fiz para ajudar equipes que não estavam trabalhando harmonicamente, a encontrar o espírito de equipe.

Foram trabalhos bem interessantes e enriquecedores onde todos puderam perceber as diferenças de cada um e respeitá-las, os pontos positivos que a equipe possuía, os pontos de maior atenção e a possibilidade de fazer diferente dentro da mesma equipe.

Na verdade, a prática do trabalho em equipe já existe há muito tempo, desde que a humanidade começou a pensar o trabalho como um processo, começou também a valorizar o trabalho em conjunto.

Hoje em dia a ideia do trabalho em equipe é levada muito em conta, pois é considerada como um ativador da criatividade, uma produtora de melhores resultados e uma facilitadora de um trabalho mais ágil em relação ao cumprimento das tarefas a serem realizadas.

A frase “Duas mentes pensam melhor que uma” não é dita à toa.

Mas trabalhar em equipe não é uma das tarefas mais fáceis, também não é uma tarefa impossível, e quando possível é muito gratificante. Para que este trabalho faça sentido é preciso estar atento em alguns pontos:

  • Saber o que deve ser feito em conjunto
  • Saber o que cada um pode fazer separadamente
  • Saber dividir tarefas e não partir do princípio que é o único capaz de realizar uma determinada tarefa
  • Saber ouvir o outro
  • Saber compartilhar informações e responsabilidades
  • Saber colaborar com os outros membros da equipe
  • Saber lidar com conflitos

Para que estes pontos estejam claros é preciso uma tarefa maior, ou seja, é preciso definir metas e objetivos específicos. Afinal a definição de equipe é um conjunto ou grupo de pessoas que se aplicam a uma tarefa ou trabalho partilhando e almejando um único objetivo.

Sendo assim, podemos dar vários exemplos bem como um time de futebol ou uma orquestra sinfônica. Você consegue imaginar um time ou uma orquestra sinfônica sendo harmônica sem trabalhar em equipe?

Na verdade, não existe uma receita certa de como trabalhar e equipe, existe sim o que melhor se pode fazer para a harmonia deste trabalho, mas o importante é sabermos que cada pessoa é uma pessoa com suas diferenças e particularidades.

É ter em mente que nenhum de nós é igual ao outro e que diversidade é a palavra!


Texto escrito para o @blogdescalada em novembro, 21, 2012 9:30 am


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Mais um ano que termina, mais um que se inicia.

Momento de passagem, e como todo ritual de passagem chega o momento de avaliar o que foi e planejar o que será.

Ano Novo, Planos Novos!

Mas planos não são feitos por acaso. Podem até começar por acaso, mas exigem mais que o acaso para que se concretizem.

Exigem objetivos, metas e muito querer.

Os objetivos são traçados mais facilmente quando se sabe o que quer e este é um processo fundamental.

Igualmente importante é ter a certeza se aquilo que pretende alcançar vale a pena a ponto de se sentir plenamente satisfeito ao alcançar.

Um objetivo tem maior chance de se concretizar e ser bem sucedido quando, com base no que quero alcançar traço minhas metas.

Uma meta pode ser mais fácil de ser definida quando respondemos as perguntas abaixo e quando somos nós os responsáveis por fazerem acontecer


Quem: Quem está envolvido?

Qual: O que eu gostaria de realizar?

Onde: Identificar uma localização.

Quando: Estabelecer um calendário.

Quais: Identificar necessidades e limitações.

Por que: razões específicas, propósito ou os benefícios de se realizar a meta.


No entanto, mesmo com tudo estabelecido, é muito comum fazer planos, estabelecer metas e abandoná-las no meio do caminho.

Para que isto não aconteça é importante que as metas estabelecidas não sejam distantes da realidade de quem estabeleceu, e quanto mais realistas e rápidas de serem atingidas, maiores as chances.

A sugestão é que os objetivos sejam menores de modo que os resultados sejam obtidos em menos tempo.

Além de estabelecer as metas, estabeleça também como você fará para atingi-las.

Lembre-se de planejar de modo realista também.

Pense nas melhores formas de atingir suas metas, anote e teste essas formas.

Não basta apenas escrever suas metas no papel ou no computador e ficar esperando o tempo passar. Mude pequenas atitudes e você vai ver que muita coisa começa a mudar.

Estabelecida as metas, não fique preso a elas como se fossem correntes. Se você perceber que as metas estabelecidas no início do novo ano não fazem mais sentido para você, modifique-as.

Nunca se esqueça que as metas são suas e você sempre poderá muda-las.

Não deixe de avaliar seus resultados, a forma que está utilizando para atingir seus objetivos e siga sempre em frente.


Texto escrito para o @blogdescalada em dezembro, 2013 11:00 am


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Saiba como praticar o desapego e aplicá-lo na sua vida

Uma vez li em uma revista uma reportagem sobre pessoas que liam livros ou revistas e, após acabar de lê-los, deixavam os mesmos em bancos de jardins, de ônibus, de bar para que outras pessoas pudessem compartilhar a mesma leitura.

Adorei a ideia e comecei a exercitar este desapego.

Eu, que adorava ler e guardar todo livro e revista que lia para quem sabe um dia voltar a ler, comecei a praticar da mesma atitude.

No início desapegar é um tanto difícil, mas combatia a dificuldade quando pensava: “Quantas vezes li um livro duas vezes?  Nenhuma!!”.

Este exercício foi bem gratificante, e ajudou bastante quando resumi uma vida inteira em 2 malas de alguns quilos para mudar de País.

Descartar parte de sua vida pode revelar muitas coisas com relação a si mesmo como, por exemplo, aquilo que você guarda, aquilo que joga fora, aquilo que compra.

Segundo a psicóloga Maria Cândida do Amaral, “Sapatos, automóveis ou a decoração da casa são elementos que empregamos para exteriorizar nossa personalidade, tanto quanto para ajudar a construí-la”.

E, quando exteriorizamos nossa personalidade em objetos fica difícil deixá-los para trás.

O significado da palavra Desapego no dicionário “Desafeição, desamor, indiferença, desinteresse, desprendimento”, pode ajudar também a compreender melhor a dificuldade que existe do desapegar.

Não é fácil ter desamor por algo que se tem amor, que lhe traz lembranças e que tem uma história para contar.

O maior ato do desapego é soltar o passado e as preocupações com o futuro e viver no momento presente.

Penso que Fernando Pessoa escreveu um lindo texto sobre este tema e o chamou de “Praticando o desapego”.

Transcrevo aqui o mesmo texto e faço suas as minhas palavras.

“Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário….

Perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.

Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora.

Deixar ir embora. Soltar.

Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: Diga a si mesmo que o que passou jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo…

– Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Encerrando ciclos, não por causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba…

Mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais em sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.

Quando um dia você decidir a pôr um ponto final naquilo que já não te acrescenta.

Que você esteja bem certo disso, para que possa ir em frente, ir embora de vez.

Desapegar-se, é renovar votos de esperança de si mesmo,

É dar-se uma nova oportunidade de construir uma nova história melhor.

Liberte-se de tudo aquilo que não tem te feito bem, daquilo que já não tem nenhum valor, e siga, siga novos rumos, desvende novos mundos.

A vida não espera.

O tempo não perdoa.

E a esperança, é sempre a última a lhe deixar.

Então, recomece, desapegue-se!

Ser livre, não tem preço!“

Texto escrito para o @blogdescalada em fevereiro 10, 2014 11:00 am


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A capacidade de recomeçar

Dizem que todo Ser Humano que possui a capacidade de recomeçar, possui dentro de si uma característica chamada resiliência.

Muito “cool” e atual, a palavra resiliência é oriunda do latim resiliens, mas possui vários significados para diversas áreas da ciência.

Na Ecologia a resiliência é a aptidão de um determinado sistema que lhe permite recuperar o equilíbrio depois de ter sofrido uma perturbação. Na Psicologia, é a capacidade de uma pessoa lidar com seus próprios problemas, vencer obstáculos e buscar a recuperação emocional, seja qual for a situação.

Na Física, é a propriedade dos materiais que acumulam energias, quando são submetidos a situações de rupturas e, se são capazes de voltar ao estado normal. Já na Administração ela faz parte dos processos de gestão de mudanças, e o saber lidar com os problemas relacionados com o trabalho quando as situações não saem como esperadas.

Resumindo todas as definições descritas pelas ciências, a resiliência nada mais é que o resultado de um aprendizado de vida.

Todos nós temos um limite. Qual é o seu limite?

A facilidade com que se é resiliente ou não, está na capacidade de compreender o que sentimos, isto é, a capacidade de estar atento aos nossos sentimentos e buscarmos efetivamente aquilo que nos faz bem, assim como, evitar aquilo que não nos faz bem.

Estar atento a essência do que sentimos não é uma tarefa fácil, e é por este motivo que muitas vezes se tenta aliviar os sentimentos ruins através de atitudes como, por exemplo, comprar quando não nos sentimos bem, comer quando estamos ansiosos e etc.

Quando se sente que tem algo que está “fora da ordem”, PARE, OLHE e ESCUTE!! Tente conectar com seu interior. Se conseguimos “tirar da ordem”, conseguimos também “colocar na ordem”, ou “criar uma nova ordem”.

Os resultados esperados quando se possui a resiliência como mestra são uma melhor preparação para lidar com as pressões do dia-a-dia, e a capacidade que temos de nos adequar e flexibilizar às situações sem perder nossos objetivos.

Texto escrito para o @blogdescalada em maio 06, 2014 1:00 pm








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Escaladores e Empreendedorismo

Uma das palavras do momento é Empreendedorismo , e um dos conselhos do momento é ser Empreendedor.

Segundo uma pesquisa realizada na Universidade Federal da Bahia por alunos da docente Leila Tibiriçá 60% dos universitários querem empreender, e com este índice as universidades estão incluindo em sua grade curricular algumas matérias sobre o tema e incentivando seus alunos a trilharem este caminho.

Estes mesmos alunos também informam que ações de empreendimentos teve um aumento de 44% nos últimos 10 anos no Brasil.

Trabalhando com desenvolvimento de pessoas através do Life Coaching percebo o quanto esta tendência está presente atualmente na vida das pessoas.

Mas o que na verdade significa empreendedorismo?

Existem vários teóricos que escreveram sobre o assunto, mas para Braum, J.R, Frese, M. e Baron, R., empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à criação de um projeto. É o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam a transformação de ideias e oportunidades. Sendo assim, empreender nada mais é que modificar a realidade para dela obter a auto realização e oferecer valores positivos para todos.

Com este significado de empreendedorismo podemos perceber que algumas competências pessoais são necessárias para ser um empreendedor.

Os empreendedores são, para Dornelas, pessoas diferenciadas, que possuem motivação singular, apaixonados pelo que fazem, não se contentam em ser mais um na multidão, querem ser reconhecidos e admirados e querem deixar um legado.

Observa-se que há um consenso entre os estudiosos do empreendedorismo de que existe um conjunto de atitudes, como por exemplo, assumir riscos, identificar oportunidades, organização, capacidade em tomar decisões, liderança, dinamismo, autoconfiança, otimismo, criatividade, coragem e tino empresarial. Resumindo: o empreendedor é motivado pela auto-realização e pelo desejo de assumir responsabilidades.

Com uma lista de características muitas pessoas devem se perguntar se quem não possui destas competências citadas poderia ser empreendedor.

Na verdade, ninguém nasce empreendedor. O empreendedor é um ser social, e assim sendo, é fruto da relação constante entre talentos e características individuais e o meio em que vive.

O contato com a família, com amigos, a escola que estuda, o trabalho que faz, tudo isto colabora para o desenvolvimento de talentos e características de personalidade que ajudam no desenvolvimento do potencial empreendedor de dada um.

O que muitas vezes acontece é que algumas pessoas são levadas a abrir seu próprio negócio por vários motivos, ou seja, por um desemprego inesperado, por ter que assumir algum negócio da família de uma hora para outra, entre outros.

Você deve estar se perguntando o que o assunto empreendedorismo tem a ver com a escalada, não é? Pois é, o fato é que ser empreendedor não diz respeito somente a novos negócios, mas podemos também utilizar as mesmas ferramentas aplicadas para empreender, em outras situações, como por exemplo, em um plano de viagem para escalar, em um filme de escalada a produzir, em um cume a se conquistar.

Quantas vezes você elaborou um plano de viagem que tinha tudo para dar certo, mas faltou um ponto que foi essencial e que fez tudo ir por água abaixo?

Seguindo o ditado que duas mentes pensam melhor do que uma, o apoio de um profissional para ajudar a trilhar este caminho, muitas vezes, é necessário.

Através de uma relação de confiança este trabalho vai sendo realizado com o objetivo de conhecer as potencialidades pessoais do candidato que irá empreender, e os pontos que precisarão ser desenvolvidos. São comparadas as características do negócio e/ou do projeto com as potencialidades pessoais já existentes, e as que precisariam ser desenvolvidas e que poderão contribuir e afetar a produtividade do novo plano.

Há também a orientação para o desenvolvimento de um cronograma onde atividades a serem realizadas, datas para a realização e outros pontos concretizam um planejamento.

É obvio que a ideia de orçamento nunca é deixada de lado e o ensinar a pescar dando opções de colaboração deverão ser também incluídas neste trabalho.

Como se percebe, ser empreendedor dá trabalho, mas ser dono e ator de seu próprio sonho traz realizações e acima de tudo felicidade.

Texto escrito para o @blogdescalada em julho 13, 2016 8:38 am


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Entenda porque o Coaching pode tornar sua escalada melhor

Muitas pessoas falam sobre Coaching, mas na verdade o que é Coaching?

Coaching é um processo que tem como objetivo ajudar a pessoa a mudar através de suas próprias experiências, potencializando a performance e superando os obstáculos. Um Coach ajuda a identificação do que é almejado criando estratégias que fortaleça esta busca redirecionando o caminho para o alcance do objetivo desejado, isto é, contribuirá para uma visão clara de quais obstáculos serão enfrentados fortalecendo a autoestima e a confiança, proporcionando o amadurecimento e o desenvolvimento de uma postura diferenciada para lidar com cada situação.

Esta orientação não é somente indicada para altos cargos corporativos, mas também, para esportistas com obstáculos para alcançar suas metas, jovens em formação, gestores e empreendedores. As técnicas e ferramentas utilizadas neste processo são sempre testadas e certificadas por um instituto.

O processo de Coaching ajuda a levar a pessoa do ponto A para o ponto B vendo os problemas como oportunidades e os transformando em soluções. O escalador faz parte do grupo de esportistas mencionado acima. Chegar ao pico é um desafio, é o objetivo a ser alcançado. Como diz Waldemar Niclevicz, um paranaense que levou a bandeira brasileira ao pico do Everest, é um convite para mobilizarmos os nossos potenciais.

Mas quais potenciais possuo e como eles poderão contribuir para a escalada?

Quais são os pontos que precisam ser desenvolvidos, e como superá-los?

Como fazer um planejamento para alcançar a meta que desejo?

Um alpinista deve se preparar, não somente fisicamente, mas também, emocionalmente. O processo de Coaching tem a missão de dar suporte ao emocional que muitas vezes nos impedem de chegar ao topo. Vivenciar como mentor este processo de descobrimento, crescimento e suporte para o alcance do objetivo é o papel do Coach.

Quando o topo é alcançado, o Coach tem a certeza que seu papel foi cumprido.

Texto escrito para o @blogdescalada em julho 28, 2016 9:00 am


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Aprendendo a lidar com críticas – Quem nunca foi criticado é porque nunca tentou fazer algo novo

Sempre que escrevo um texto fico pensando o que aquele tema significa para mim, o que penso a respeito, qual minha opinião sobre o assunto.

No caso da crítica não foi diferente. Me deparei pensando o que seria crítica para mim. Veio em minha memória a maneira como todos classificam a crítica como crítica positiva, e crítica negativa. Me perguntei se eu acredito nesta divisória entre positivo e negativo e cheguei a conclusão que não.

Não acredito na existência de crítica positiva e crítica negativa.

Crítica, para mim, é crítica no português mais exato da palavra, ou seja, é uma opinião contrária ou negativa, é a capacidade de julgar, é uma censura, uma desaprovação, uma reprovação, uma discordância, uma rejeição.

Com tantas palavras que se opõe a visão do outro, como posso me referir à crítica como sendo positiva ou negativa?

O fato é que ninguém gosta de receber críticas, e quando as recebemos, não sabemos o que fazer com elas.

Novamente me vem na lembrança uma de minhas aulas de psicopatologia onde o professor explicava sobre as reações, e dizia que quando nos sentimos ameaçados temos duas reações, ou atacamos, ou fugimos.

Quando recebemos uma crítica nossa reação, na maioria das vezes, é ou “atacar” sendo reativos, ou “fugir” calados, mas pensando se o que disseram é verdade, ou não.

Temos, de fato, uma forte tendência a interpretar às críticas como um ataque à nossa dignidade. Difícil é cultivar o hábito de refletir sobre os comentários alheios e elaborar um argumento coerente antes de responder de forma impulsiva.

Parece estranho, mas algumas pessoas têm grande dificuldade de seguir em frente quando recebem críticas.

A maneira mais fácil de lidar com esta situação é não as levar para o lado pessoal. Tenha em mente que nunca irá satisfazer a todos.

Novamente me vem na lembrança uma de minhas aulas de psicopatologia onde o professor explicava sobre as reações, e dizia que quando nos sentimos ameaçados temos duas reações, ou atacamos, ou fugimos.

Quando recebemos uma crítica nossa reação, na maioria das vezes, é ou “atacar” sendo reativos, ou “fugir” calados, mas pensando se o que disseram é verdade, ou não.

Temos, de fato, uma forte tendência a interpretar às críticas como um ataque à nossa dignidade. Difícil é cultivar o hábito de refletir sobre os comentários alheios e elaborar um argumento coerente antes de responder de forma impulsiva.

Parece estranho, mas algumas pessoas têm grande dificuldade de seguir em frente quando recebem críticas.

A maneira mais fácil de lidar com esta situação é não as levar para o lado pessoal. Tenha em mente que nunca irá satisfazer a todos.

Assim, passar a se colocar no lugar da outra pessoa e entender o motivo do comentário feito, mesmo que as palavras possam doer, é também mais fácil e fará se sentir bem melhor.

A crítica acerta um pontinho dentro de nós que se chama “confiança”. A coisa mais importante é ter confiança.

Independentemente do que disserem sobre você, não deixar que afetem sua autoestima é proteger o pontinho da “confiança” mencionado no parágrafo anterior. Ser confiante não quer dizer não ter defeitos, mas é aceitar quem você é e como você é.

A verdadeira mudança só ocorre quando se passa a conhecer quem você é, a entender o motivo por ser assim, e a aceitar sua maneira de ser. Quando este passo é dado passamos a estar de bem conosco e conseguimos ser assertivos e falar para o crítico, de forma elegante e afirmativa, o quanto não aceitamos a postura que está tendo, ou mesmo, podemos explicar o motivo de nossa postura.

Quando não temos consciência de como somos, quando não aceitamos nossa maneira de ser, ou mesmo quando não entendemos o motivo por sermos assim, toda crítica passa a ser vista como pessoal e a reação reativa é a primeira a ser expressada por nós quando somos criticados.

Pessoas que tem dificuldade em lidar com críticas tende a imaginar críticas que nem foram feitas. Quando criticado, para não cair nestas “pegadinhas” da imaginação, faça algumas perguntas para você mesmo:

Quem está dizendo isso?

Esta pessoa conhece sobre o assunto que está criticando? Quanto conhece?

Quantas pessoas estão dizendo isso? Quem são estas pessoas?

No geral, o pior crítico somos nós mesmo, mas não se esqueça que você pode tanto estar certo, quanto errado. Lembre-se sempre que ninguém nasceu sabendo e não saber, não é um pecado. Pecado é não estar aberto para aprender.

Leve a vida mais leve, conheça a si mesmo, aceite a si mesmo, e esteja sempre aberto para aprender.

Texto escrito para o @blogdescalada em agosto 22, 2016 9:56 am


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Quando um filme, um texto e escutar o coração passa a ser parte importante para escrever


Desde que fui apresentada aos filmes de montanha pelo pessoal da Revista Blog de Escalada percebi que gostava do que via, das aventuras, das imagens, do astral que os filmes emanavam.

Quando soube do filme “The Dawn Wall” acompanhei bem de perto as notícias do evento no Brasil mesmo sabendo que no Rio de Janeiro, cidade onde moro, ainda não estava prevista nenhuma sessão. Acompanhava as postagens das exposições de perto. O anúncio da sessão em São Paulo (que pena, não tenho agenda para nenhuma das duas datas!), depois em Lagoa Santa-MG (puxa, ainda estava longe!), em Curitiba (Ah, ficou mais distante ainda!) e, enfim, no Rio de Janeiro (Wow! Não posso perder!).

Organização de agenda para estar presente no mais alto grau que a palavra “estar presente” significa.

Sentei na primeira fila, lá na frente, mesmo que esta parecesse tão pouco confortável, mas não queria perder a possibilidade de ver aquela montanha o mais perto que pudesse mesmo que perto era impossível estar.

O filme começa. Os depoimentos sobre os preparativos antes da aventura, o que foi vivido, o motivo que levou à escalada e, seguindo minha mania de colocar escrito aquilo que mexe comigo, não resisti e comecei a escrever algumas frases e acontecimentos que chegavam em mim com um significado diferente.

Não sei se acontece com você, mas escrevo aquilo que não quero que se perca na memória, aquilo que para mim chega forte. Esta mania, acho que pela idade (risos) tem sido cada vez mais frequente, assim como, a vontade de compartilhar o que guardo em mim.

Ao mesmo tempo que escrevia, vinha à memória um texto que li sobre Resiliência escrito pelas companheiras de profissão, as psicólogas Marilene Grandesso e Adriana Venuto.

Então, resolvi colocar no papel e compartilhar.

As anotações serão colocadas entre aspas simplesmente para identificá-las entre o que escrevo e o que resgatei do filme. Informo que não é tal qual como dito no filme, pois assistir e anotar no meio ao escurinho do cinema não é uma tarefa tão fácil.

Assim, compartilho com vocês.


Anotação 1: “Somos capazes de muito mais do que podemos imaginar”

Já parou para pensar o quanto só tomamos consciência do que somos capazes quando passamos por momentos não muito fáceis, e olhamos para trás?

Como seria bom se tivéssemos presentes em nós aquilo que somos capazes.

Como conseguir tornar presente em nosso dia a dia esta força interna que leva a um olhar positivo para a vida? Como exercitar este olhar positivo?


Anotação 2: “Não podia ficar sentado sentindo aquela dor”

Sentir a dor demonstra o quanto estamos presentes e conectados ao nosso sentimento, mas ficar na dor tem outra conotação.

A reação à dor ajuda a transmutá-la, a transformá-la em ação. O quanto nos sentimos bem e plenos quando conseguimos realizar este movimento, e quanta coisa boa vem desta transição na maioria das vezes.


Anotação 3: “Temos que procurar a fraqueza da rocha, os locais para colocar os dedos…”

Não basta seguir, mas saber para onde seguir.

A atenção plena, a escuta dos sentimentos, o passo cuidadoso demonstra o cuidado que temos conosco.

O que acontece quando não temos este cuidado? Como reagimos a falta dele? Como podemos ter esta escuta, esta atenção plena e este cuidado? 

Seria diferente o caminhar se tivermos este cuidado conosco?


Anotação 4: “Quando você se entrega a um desafio, não há mais espaço para pensar mais nada”

Ter uma meta, ter objetivos, é tão importante. Me lembro dos workshops de facilitação de processos que ministro, e das frases que são ditas. A maioria das pessoas tem as ideias, mas não sabem como fazê-las acontecer pelo simples fato de não conseguir colocá-las como meta.

Como é sentar e escrever as metas que gostaria de atingir?

O que impede de realizar esta ação?

Como você pode dar o primeiro passo?


Anotação 5: “Precisava encontrar um parceiro, alguém que pudesse confiar”

Como a confiança no outro é tão importante, não é? Mas a confiança em você também faz parte do processo.

Assistindo o filme posso acrescentar que ter um parceiro que tem palavras de incentivo para todos os momentos, também é muito marcante. Saber que o topo é a meta, mas que sem o companheiro de escalada chegar ao topo era inimaginável é uma diferença grande em relação ao ser humano que somos entre tantos outros.

Quantos de nós encontramos na vida pessoas que mesmo caminhando acompanhada, não dá valor a esta companhia.

Num momento cujo universo vive o compartilhamento, será que esta não valorização do outro vale à pena?

Mesmo depois de tantas anotações o filme ainda ressoava em mim em forma de mais pensamentos.

Ressoava o quanto estar com outra pessoa e aceitar as ideias e as dificuldades do outro para conseguir estar junto faz parte do trajeto; como é significativo no caminho a capacidade de olhar com outros olhos uma determinada situação e encontrar uma outra solução; o quanto a superação foi a mola mestra para continuar vivendo após tantos obstáculos; e como o sentir-se grato todos os dias por cada acontecimento, sendo eles bons ou ruins, era tão significativo.

Pronto, sinto que escrevi tudo que estava dentro de mim.

Espero que ressoe em você tanto quanto ressoou em mim. Fique à vontade para compartilhar caso precise também dividir o que tem dentro de você.


 Texto escrito para o @blogdescalada em janeiro 4, 2019 9:43 am



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